sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Tubarão na Banheira

    O Tubarão na Banheira, de David Machado e ilustrações de Paulo Galindro (que recebeu um Prémio na sua categoria), foi o livro que hoje a nossa professora nos leu quando estávamos aconchegados na manta das leituras. 
    Foi um momento muito divertido e de grande risada. Até a professora se fartou de rir! Não há dúvida de que um bom livro tem o prazer de nos proporcionar momentos de alegria e boa disposição!!! Além disso, esta história também nos ajudou a aumentar o nosso vocabulário graças às palavras que o narrador do texto ia focando quando mencionava "o meu caderno de palavras difíceis". Quando a professora as lia, imediatamente ia às últimas páginas do livro e explicava o seu significado através de um mini-dicionário que o autor achou interessante construir para os leitores.

Muito obrigado David Machado, muito obrigado Paulo Galindro pelo maravilhoso momento que nos proporcionaram!!! 

  

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O pirilampo sem luz

Algo de estranho se passava no "Lago dos Cinquenta Pirilampos" que lá habitavam e que todas as noites iluminavam o lago. Apenas se contavam agora quarenta e nove luzinhas.
Estaria alguém doente?
Teria ido para outro lago?
Ilustração da Diana, Henal, Luisa, Marta e
Matilde (2.ºA), realizada com técnica de
recorte e colagem e pintura com lápis de cor,
marcadores e purpurinas
Ou simplesmente estaria com preguiça?
Quem seria?
Era o Luzy, o pirilampo mais brincalhão do grupo, que resolveu ficar a brincar com as suas amigas rãs e esqueceu-se de fazer a sua obrigação que consistia em iluminar o canavial onde dorme a família de sapos.
- Falta uma luz! Já sei, é o Luzy que voltou a esquecer-se! - disse o Edgar, que era o pirilampo mais velho.
- Alguém o chame à minha presença. Vai ouvir das boas, o malandrinho!
- Sim chefe! - respondeu o pirilampo que estava de sentinela.
- Com que então andas fugido! - disse Edgar.
- Desculpe senhor! - respondeu o Luzy - Prometo que não volta a acontecer!
- Pois, pois, se bem te conheço amanhã ou depois estamos a ter a mesma conversa de hoje. Vai lá dar luz que a noite ainda agora começou. - disse Edgar.
- É para já chefe! - respondeu o Luzy.
E lá foi ele para mais uma noite de trabalho.

História elaborada pela Marta (2.ºA) com o apoio do seu pai

O país das pessoas tortas

No país das pessoas tortas
Tudo salta, tudo ri
E lá nas suas hortas
Tudo aparece por ali.

Com um braço torto
Ou uma perna cruzada
Não deixam de fazer desporto
Numa manhã ensolarada.

E depois de alguma coisa comer
Para a barriga encher
Todos tortos vão a saltar
Para o trabalho acabar.

Neste país de pessoas diferentes
Onde reina a harmonia,
Todos vivem contentes
Seja noite, seja dia.

E assim toda a gente
Aprende uma lição:
Não é por se ser diferente
Que não se vive em união.

Poesia elaborada pelo Tomás (2.º A), com o apoio da sua mãe   

Ilustração do David, Gonçalo, Robert, Tomás
e Virgílio (2.ºA)

Helena de cabelos em pé

Helena era uma pessoa desajeitada e andava sempre despenteada, mas ela não se preocupava nada com isso.
Num belo dia, a Helena preparou-se para ir ao cabeleireiro do Sr. Augusto. Quando lá chegou disse ao Augusto que queria cortar o cabelo para que ficasse muito curto. Então foi sentar-se na cadeira para lavar o cabelo. Começaram a conversar muito animadamente e a Helena nem reparou que já estava na cadeira onde o Augusto lhe estava a fazer um penteado estranho. Ela tinha os cabelos todos espetados para cima e seguros com gel.
Ilustração da Daniela, Margarida, Nicole e Sara (2.º A),
realizada com técnica de recorte e colagem e
pintura a lápis de cor e marcadores
Sabem porquê?
Porque da última vez que a Helena esteve no cabeleireiro, o Augusto tinha-a avisado que devia ser mais cuidadosa com o seu cabelo e penteá-lo todos os dias. Ela não seguiu o conselho e o Augusto já estava farto de repetir sempre a mesma conversa. Foi por isso que ele lhe fez aquele penteado de cabelos em pé, para ela aprender!
Mas vamos lá voltar à nossa história...
Quando pagou e voltou para casa, Helena foi ver-se ao espelho e quando olhou ficou tão zangada que voltou, outra vez, ao cabeleireiro e perguntou ao senhor Augusto:
- Augusto quem é que fez isto ao meu cabelo?
- Fui eu!
- Porquê? - perguntou ela chateada.
O Augusto contou o que aconteceu e a Helena compreendeu que tinha de tratar bem do seu cabelo. Com a lição que o Augusto deu à Helena, ela aprendeu que devia tratar muito bem o seu cabelo. Assim o seu cabelo tornou-se mais elegante.

História elaborada pela Matilde (2.º A) com o apoio da sua mãe  

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Um jardim na prisão

Num belo dia de verão, cometi um crime e a polícia levou-me para a prisão. Estive lá durante dez longos anos.
A prisão, lugar escuro, triste e de má fama, escondia no seu interior o mais belo jardim que alguma vez vi!
O meu colega de cela chamava-se Zacarias, mas era conhecido por Pézinhos porque cheirava muito mal dos pés. Nós não falávamos muito, a única coisa que me disse foi que tinha sido preso por tentar roubar uma Barbie!
Uma das piores coisas na prisão era a comida, tínhamos de comer peixe todos os dias. A vida não era fácil!
Foi numa tarde de sábado que vi chegar o que viria a ser o meu melhor amigo, o José!
Eu e o José íamos todas as tardes plantar laranjeiras no jardim da cadeia. E foi numa dessas tardes que decidimos fugir da prisão. O plano era escavar um túnel no jardim, por baixo do muro, para fora da prisão , utilizando uma colher que o meu amigo tinha retirado do refeitório.
Durante três longos anos, escavámos aquele túnel até que na noite do dia 31 de Dezembro, finalmente, fugimos.
Quando chegámos cá fora demos um grande abraço um ao outro e despedimo-nos.
Nunca mais voltei a ver o José.
Hoje, já idoso, recordo os anos que passei em cárcere , sem saudade, mas com um agradável aroma a laranja!
História elaborada pelo Gonçalo Santos com apoio do irmão André (2ºB)

O lápis preguiçoso

Há uns anos atrás, quando eu era mais pequena, a minha avó costumava contar-me uma história que se passava com um amiguinho dela, quando andava na escola primária. Era o Joãozinho.
Tratava-se de um menino inteligente, mas muito preguiçoso e não gostava nada, mesmo nada, de fazer os trabalhos de casa.
Quando chegava à escola, a professora perguntava-lhe:
- Então Joãozinho, porque não fizeste os trabalhos de casa?
- Eu tentei, professora, mas o meu lápis não queria trabalhar! Acho que é um lápis um bocadinho preguiçoso!!!
A professora achava graça à resposta e lá ia desculpando o Joãozinho.
E todos os dias a história se repetia... Até que a professora começou a pensar que tinha de lhe dar a volta!
Assim, um dia, depois do Joãozinho se justificar porque não tinha feito os trabalhos de casa, com a mesma desculpa de sempre, a professora disse:
- Joãozinho, hoje tenho uma surpresa para ti. É algo que vai resolver os problemas que tens com os T.P.C.!
O Joãozinho ficou muito curioso e ansioso para saber o que era. A professora continuou...
- Toma, Joãozinho! É um lápis mágico! Assim que começares a fazer os trabalhos de casa, ele ajuda-te de tal forma que logo depois os trabalhos aparecem feitos, como que por magia.
O Joãozinho lá aceitou o lápis a medo, porque agora não sabia que desculpa é que havia de dar para não ter que fazer os trabalhos.
No dia seguinte, a professora perguntou:
- Então, Joãozinho, hoje fizeste os T.P.C.?
- Fiz professora! - disse o menino.
- Boa!!! Agora tenho outra surpresa para ti! Sabes, o lápis não é mágico, os teus trabalhos estão feitos porque tu conseguiste fazê-los! Esforçaste-te e conseguiste! Parabéns!
E o Joãozinho respondeu:
- Acho que está enganada, professora! O lápis é mesmo mágico. Aliás, é tão mágico, tão mágico que fez os trabalhos tão depressa que nem eu percebo o que está escrito!
A professora agarra no caderno e só vê gatafunhos. Pôs as mãos na cabeça e pensou:"Ai meu Deus, esta criança não tem emenda! E agora, o que faço?"
E foi assim que o Joãozinho deu a volta à professora em vez de fazer os T.P.C., fez uns rascunhos à pressa, só para a enganar!
Mas, esta situação não durou muito mais tempo, pois, inteligente como era, o Joãozinho logo percebeu que era melhor ter alguma responsabilidade se quisesse ser um homenzinho.
História elaborada pela Laura Tavares com apoio da sua mãe (2ºB)

Monstros em minha casa

Todas as noites quando eu adormecia, havia sempre um barulhinho que me acordava. Ouvia sempre um toc...toc... debaixo da minha cama, e quando eu espreitava o barulho parava.
Voltava a adormecer e novamente a acordar com o tal toc...toc... que só parava quando eu espreitava.
Fiz de conta que estava a dormir e quando o barulho recomeçou, espreitei muito devagarinho e qual não foi o meu espanto quando vi dois monstrinhos engraçados debaixo da minha cama.
Ficaram tão assustados quando me viram que ao quererem esconder-se chocaram um contra o outro e caíram no chão.
Desatei a rir e eles perceberam que eu não lhes queria fazer mal.
Um tinha apenas um olho, duas orelhas grandes, cinco pernas e três braços. O outro era muito pequeno, parecia um pompom. Ao primeiro chamei-lhe Orelhudo e ao outro chamei-lhe Pompom.
Tornámo-nos grandes amigos e passaram a vir brincar comigo depois da escola e nunca mais me acordaram de noite.
História elaborada pelo Gonçalo Esteves com o apoio da sua mãe (2ºB)

terça-feira, 14 de junho de 2011

No futuro

Numa manhã de chuva, acordei no futuro. Abri a janela do meu quarto, olhei para a rua e vi o meu irmão João, já careca e desdentado, a passear o seu leitão de estimação, que por estes tempos, já era um porco.
Fui tomar o pequeno almoço, no futuro toda a gente come feijoada pela manhã, e fui para a escola. Quando lá cheguei não me deixaram entrar. O segurança disse-me:
- Senhor presidente, já não tem idade para andar na escola! Aqui só entram garotos!
Nisto, vi o meu reflexo no vidro da porta da escola e reparei que me tinha tornado num homem. Fui embora.
Entrei na minha nave espacial e disse ao Jonas que me levasse ao supermercado.
No supermercado comprei uma lata de chanfana líquida e decidi dar um passeio para ver como era o futuro. No futuro, toda a gente se chama Fernando, mesmo as meninas, o desporto mais popular é a sueca. As ruas estão limpas, mesmo muito limpas, os carros, assim como as motas já não andam, voam!
Já à noite, estava a andar na rua, e ouvi um dinossauro a dizer....
... Nisto... Acordei!!!! Tudo não passou de um sonho... e com isto, já estou atrasado para ir para a escola!!!!!
História elaborada pelo Gonçalo Santos com o apoio do seu irmão André (2ºB)

Visita a um extraterrestre

Era uma vez um extraterrestre que vivia muito sozinho no maior planeta do sistema solar - Júpiter , assim se chamava o solitário extraterrestre, que tinha esse nome em honra ao seu planeta -, e vivia no topo de uma montanha ventosa. Mas este nosso amigo queria muito ter amigos por perto. Viver no maior planeta sem amigos não tinha nenhuma graça.
Um dia, Júpiter foi para o quarto depois do jantar e mesmo antes de adormecer pediu um desejo à estrela cadente que acabara de passar pela sua janela:"Quem me dera sonhar um sonho bom em que tivesse um amigo!", matutou Júpiter mesmo antes de fechar os olhos.
Ainda a estrela cadente andava a passear pelo céu, e um menino chamado João, preparava-se para embarcar na viagem da sua vida. Tinha um fato preateado e um capacete que mais parecia um aquário de peixinhos. O João entrou num foguetão azul e partiu, valente, numa viagem até ao espaço onde vivem os sonhos. Este menino aterrou a nave em Júpiter, pouco depois. Estacionar não foi fácil, porque este planeta tem ventos muito fortes.
O João saiu da nave e viu ao longe o extraterrestre sozinho e a olhar para os anéis de Saturno. Quis logo ser amigo daquele ser tão engraçado com a sua pele verde, uma grande cabeça com três cabelos apenas e uns olhos muito esbugalhados. O João foi ter com ele e disse:
- Gostava de ser teu amigo. Podes mostrar-me o teu lindo planeta? - perguntou, a medo, o menino.
O extraterrestre ficou tão feliz que deu pulinhos de alegria.
Nessa noite, os dois amigos ficaram juntos e viveram a fantasia de um sonho.
Quando acordaram lembravam-se de tudo e sabiam que todas as noites estariam juntos nos sonhos para viverem aventuras sem fim!
História elaborada pela Maria Carolina com o apoio da sua mãe (2ºB)

A erva milagrosa

Há muito tempo atrás, na terra dos feitiços havia duas bruxas muito trapalhonas. As duas bruxas eram irmãs, uma era boa e a outra era má, por isso, andavam sempre às turras e sempre zangadas!
Um certo dia, cada uma resolveu fazer um feitiço muito poderoso. A Neca, a bruxa boa, pensou em fazer um feitiço que acabaria de vez com a tristeza e a solidão. A Fetucina, a bruxa má, pensou em fazer o contrário, fazer com que as pessoas fiquem tristes.
O problema estava no seguinte: elas eram tão trapalhonas que quase sempre acabavam por misturar os feitiços. O resultado era sempre algo de muito errado!
Entretanto, num reino não muito distante da terra das bruxas, vivia uma princesa que estava muito preocupada porque ouviu a fama que tinham as bruxas e o que tencionavam fazer. Descontente, resolveu ir ter com elas a fim de convencê-las de desistirem da ideia!
Depois da longa viagem, a princesa ficou doente, por isso, precisava de muita ajuda.
A Neca, que era muito boa, prontificou-se logo a ajudá-la. Para isso teve de ir à montanha Sagrada falar com o dragão Chin, dono do chá Zen, que continha a erva milagrosa, a única capaz de salvar a princesa.Chegada à montanha, a Neca foi recebida pelo dragão Chin que de imediato caiu de amores por ela. Ele decidiu ajudá-la em troca do seu amor. A Neca ficou pasmada! Mas, por ser tão boa aceitou a proposta! Foi deste modo que a princesa se curou...

História elaborada pelo Marcos com o apoio da sua mãe (2ºB)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Dia Mundial do Ambiente

No dia 5 de Junho comemorou-se o Dia Mundial do Ambiente e, para o celebrarmos, escrevemos em conjunto estes versos, baseando-nos no poema "A Floresta" de Luisa Ducla Soares. Apesar de ser uma poesia muito simples, foi a nossa primeira mas o mais importante é que nos pôs a reflectir sobre o grande valor da Natureza e do nosso Planeta Terra! Esperamos que também vos faça reflectir...


Quem planta uma floresta
Trabalho manual realizado pela Marta (2.º A) com o apoio da sua mãe
(tronco com casca de sobreiro e folhas de oliveira)
planta uma lição como esta:
«Toda a natureza
 é a nossa maior riqueza!»

Planta magia
com grande amor
como se fosse poesia
de muito valor.

Planta um sorriso de uma criança
porque é ela a nossa esperança.

Planta vidas de animais
pois eles também são especiais.

Quem planta uma floresta
tem bom coração
Sabe que aqui há festa
cheia de união!

Poema elaborado pela turma do 2.º A com a ajuda da professora

Pintura com guaches elaborada pela Sara (2.º A) com o apoio do seu pai

O castelo de areia

Ilustração da Diana, da Luisa e do Virgílio (2.º A),
elaborada com técnica de recorte e colagem e pintura com marcadores 
Três amigos foram à praia
fizeram um castelo de areia
veio de lá o mar
e trouxe uma baleia.

A baleia entrou rapidamente
pela porta da frente
mas o castelo é forte
pois tem uma parede resistente.

Todos ficaram amigos
e a baleia foi para o mar.
Os três meninos na praia
para sempre a brincar.




Poesia elaborada pelo Virgílio (2.º A) com o apoio de uma amiga

O comboio dos animais

Ilustração do Tomás, da Margarida,
da Henal e do Rodrigo (2.º A)
Num país quase do outro lado do mundo, a Índia, costuma haver grandes inundações que põem em perigo as pessoas e os animais. Certo dia, começou a chover muito numa região desse país onde havia um grande parque de animais selvagens. Os guardas do parque ficaram preocupados porque pelo meio do parque passava um rio e podia transbordar e arrastar os animais que podiam morrer afogados. Começaram então a pensar como podiam salvar os animais e um deles teve uma ideia:
- Podemos pedir um comboio com vagões de mercadorias abertos e assim transportamos os animais para um sítio mais seguro!
- Boa ideia!- disseram os outros guardas.
Estiveram a combinar tudo e a preparar jaulas e gaiolas para poderem levar os animais. Não foi fácil apanhá-los todos, até foi mesmo muito difícil com os tigres e os lobos, porque tiveram que disparar setas com um remédio para os pôr a dormir. Até que por fim lá conseguiram juntar todos os animais e metê-los nas jaulas e gaiolas.
No dia seguinte, o comboio dos animais partiu, como se fosse uma espécie de nova Arca de Noé. Em todas as aldeias por onde passavam, as pessoas vinham admirar os animais e oferecer-lhes coisas para comer.
O comboio viajou até outro parque onde puderam soltar todos os animais, sem perigo, e onde passaram a viver.
História elaborada pelo Robert (2.º A) com o apoio da sua mãe 

Ilustração da Marta, Nicole e Sara (2.º A),
elaborada com técnica de recorte e colagem
e pintura a lápis de cor, de cera e marcadores

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Maldita Matemática!

Maldita Matemática
que calor me faz
são contas e mais contas
que me tornam num ás.

As contas de somar
foram as primeiras que aprendi
são fáceis de realizar
e com elas me diverti.

Nas contas de subtrair
Ilustração do Tiago (3.ºA)
muito tenho que pensar
os números vou diminuir
e sem nada vou ficar.

Para a multiplicação
a tabuada tive de saber
eram vezes e mais vezes
isto assim não pode ser!

Para as contas acabar
aprendi a divisão
são as que gosto mais de contar
mas dão-me um grande trabalhão

Para a história terminar
as quatro operações temos de saber
vamos todos trabalhar
vale a pena aprender.

Poesia elaborada pelo Tiago Guerreiro do 3º A com a ajuda da mãe e da madrinha

A floresta do rio laranja

Cintilante era uma andorinha que todas as Primaveras voava para a Floresta do Rio Grande. Numa das Primaveras, quando chegou, viu todos os animais reunidos junto ao rio.
- O que aconteceu para estarem tão preocupados? - perguntou Cintilante.
- O nosso rio, de repente, ficou escuro e não sabemos o que aconteceu nem o que poderemos fazer. - disse o esquilo.
Foi nessa altura que a andorinha reparou que o rio estava muito escuro e os peixes muito tristes.
Juntou todas as andorinhas e voaram por todo o rio para descobrirem o que tinha acontecido.
Descobriram que um vulcão tinha derramado uma lama muito preta e que seria difícil o rio voltar ao normal.Mas Cintilante queria muito ajudar os seus amigos e tentou arranjar uma solução.Foi então que se lembrou de ir falar com o Sol.
Ilustração da Joana (3.ºA)
- Sol, preciso que me dês um raio dos teus para que o rio da floresta volte a ficar bonito e brilhante. - pediu a andorinha.
- Um raio não te posso dar, porque ainda vou precisar de todos para tornar o Verão mais quente. Mas podes levar um saquinho que a fada das estações me deu. Nele está um pó mágico que transforma a chuva em raios de sol.
Cintilante agradeceu ao sol e repartiu o pó pelas andorinhas para o espalharem por todo o rio.
Passado algum tempo, o rio ficou com uma cor alaranjada e muito brilhante.
Os animais da Floresta do Rio Grande ficaram muito contentes e agradeceram às andorinhas por terem transformado o seu rio no rio mais bonito do mundo.

História elaborada pela Joana Muskiet do 3º A com a ajuda da mãe