sábado, 29 de outubro de 2011

A noite dos animais inventados

Era uma vez três amigos muito unidos que se chamavam Tubacão, Coepei e Girabalei. Eles tinham estes nomes curiosos porque eram o resultado de uma mistura de espécies, ou seja, o Tubacão era metade tubarão e metade cão, o Coepei era metade coelho e metade peixe, finalmente o Girabalei era metade girafa e metade baleia. Cada um deles tinha nascido de um pai e de uma mãe de espécies diferentes.

Ilustração elaborada pelo David e Ruben e pela Matilde,
Sara e Nicole (3.º A)
Certo dia eles combinaram com outros animais fazer uma festa de máscaras. No dia da festa os três amigos, sentados debaixo de uma árvore à fresca, assistiam deliciados à azáfama dos seus companheiros à procura da fantasia ideal para comparecer no baile dessa noite.
- Ainda bem que nós já estamos mascarados por natureza. - disseram em coro os três amigos, desatando depois a rir à gargalhada.

História elaborada pelo David (3.º A), com o apoio da sua mãe 

Monstros em minha casa

Pedro chegou à escola e à entrada encontrou a sua amiga Carla e disse-lhe:
- Estou de castigo outra vez, mas desta vez a culpa não foi minha!
- Então?
- Os meus pais acham que eu sou mentiroso.
- Porquê?
- Porque eu contei-lhes que o que me acordou hoje foi um barulho e que quando olhei vi que era um monstro verde com sete patas.
- Viste mesmo?
- Vi e quando acabar a escola vou para casa procurá-lo.
Quando o Pedro chegou a casa foi logo procurar e, para sua surpresa, só na sala encontrou três. Um era amarelo às pintas azuis, outro era parecido com um corneto de morango com antenas de formiga e o terceiro era às riscas cinzentas e pretas com o corpo de minhoca.
Ilustração elaborada pela Diana e Luisa e pelo Rodrigo e
Tomás (3.º A)
Na cozinha encontrou quatro. Um estava na máquina de lavar com os olhos a andar à volta e três gordos na despensa.
No quarto dos pais estava um a limpar o pó, na casa de banho um a fazer mergulho submarino na banheira com umas barbatanas que tinham luzes e no quarto dele não viu nenhum. 
Eram todos simpáticos, que pena não haver nenhum no quarto dele. Só à noite é que ficou contente quando viu a sair debaixo da secretária um monstro verde com sete patas que brilhava no escuro.
Os monstros pediram-lhe um segredo: Não contar nada aos pais. O Pedro concordou e no dia seguinte quando chegou à escola disse à sua amiga:
- Há monstros em minha casa. 

História elaborada pela Luisa (3.º A), com o apoio da sua mãe

sábado, 22 de outubro de 2011

O Menino Escritor

«Mas afinal, para que serve ser escritor?» 


Este foi o pensamento de João, a personagem principal da história "O Menino Escritor", história esta que temos vindo a ler durante o mês de outubro com a nossa professora.

Quando nos deparámos com este dilema do João, quisemos logo ajudá-lo. Assim, com o apoio dos nossos pais  surgiram textos muito interessantes e criativos sobre a importância e o papel dos escritores na nossa vida. Aqui ficam dois desses textos que foram apresentados a toda a turma. Esperamos, com estas mensagens, ajudar todos os Joões do mundo...


O escritor é uma pessoa que transporta os seus leitores para o mundo que ele cria. Possibilita entrar noutras realidades ou fantasias onde tudo é possível. Através da escrita podemos desenvolver o nosso intelecto, aumentar a nossa cultura e o nosso vocabulário. O escritor também serve para nos contar o que se passou em tempos idos ou matérias que desconhecemos.
Por tudo isto, e porque nem todos temos a capacidade de ser escritores, podemos dizer que ser escritor é ter a capacidade de transmitir conhecimentos aos outros.

Texto realizado pela Margarida (3.º A) com o apoio da sua mãe


Um escritor
é aquele que tem boas memórias
e tem de ser trabalhador
para escrever boas histórias.

Um escritor tem de saber observar
para depois descrever no seu caderno
o que começou a criar
no seu pensamento interno.

Um escritor escreve notícias
sobre a realidade ou sobre ficção.
Escreve textos ou poesias
mas precisa de muita imaginação.

Um escritor serve para informar,
serve para entreter
e também para encantar
quem os seus livros for ler.

Poesia elaborada  pela Sara (3.º A) com o apoio da sua mãe