terça-feira, 31 de maio de 2011

O senhor Medo

Era uma vez um senhor, de seu nome Medo. Este senhor era um pouco tímido e parecia andar sempre assustado. Durante o dia andava sempre sozinho, tinha um ar triste e preocupado. Evitava grandes confusões, pois não falava muito com as pessoas sempre com medo que algo acontecesse.
Ilustração do Gonçalo, Robert e Tomás (2.º A)
Todas as pessoas comentavam o seu modo de agir. Até que um dia algo muito grave aconteceu. Na aldeia onde vivia o senhor Medo, todas as crianças desapareceram. O pânico foi geral. Todas as pessoas estavam assustadas. As suas caras ficaram tristes e o medo de perderem as crianças era a maior preocupação. Reuniram-se esforços para iniciar a busca e o senhor Medo também ajudou.
Nessa altura ninguém reparava na sua maneira de agir, pois toda a aldeia agia como o senhor Medo.
Ao fim de algum tempo foi ele que encontrou as crianças que tinham ficado presas numa casa abandonada, junto ao rio, quando foram para lá brincar.
As crianças também estavam assustadas, mas o senhor Medo, ao contrário do que era normal, mostrava um ar feliz, porque a sua vontade de ajudar tinha sido maior do que o seu medo!
A partir desse dia toda a gente percebeu que o senhor Medo está sempre dentro de nós. Embora não o vejamos, quando algo mais grave acontece conseguimos senti-lo. E, depois, só temos que descobrir uma forma de o afastar, tal como fez o senhor Medo.

História elaborada pelo Tomás (2.ºA) com o apoio dos seus pais 

O mestre dos números

Era uma vez um senhor chamado Miguel. O senhor Miguel era um mestre dos números. Era muito inteligente e, por esta razão, todas as pessoas o admiravam. Para o senhor Miguel a matemática não era um mistério, as contas eram um prazer e por isso ajudava todas as crianças que tinham dificuldade nesta disciplina. Assim, cada dia mais crianças iam para casa sem dúvidas. O senhor Miguel ficava muito orgulhoso de si próprio.
Certa tarde, no dia 18 de Novembro, todos os amigos do Senhor Miguel tiveram uma reunião para no dia seguinte dizerem ao director da escola da aldeia que gostariam de ver o mestre dos números como professor.
No dia seguinte, o director deu-lhes a resposta que era um "Sim"! Então eles foram avisar o senhor Miguel. Quando o encontraram disseram:
- Vai ser o teu primeiro dia como professor!
E o Miguel respondeu:
- Professor?!
Os amigos responderam:
- Sim, professor de matemática! Convencemos o director da escola a seres professor.
E assim termina esta história do Senhor Miguel que se tornou um óptimo professor e ajudou as crianças a também serem verdadeiros mestres dos números!

História elaborada pela Margarida (2.ºA) com o apoio da sua mãe 

Ilustração da Daniela, Diana, Luisa e Margarida (2.ºA),
realizada com técnica de recorte e colagem. 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vou ter um irmãozinho

Que sorte a minha,
vou ter um irmãozinho,
vamo-nos divertir à grande
e já não vou brincar sozinho.

Já nasceu o meu irmãozinho
mas não me deixa aprender
chora noite e dia
e assim não pode ser.

Já está mais crescidinho
mas ainda é muito chato
anda sempre atrás de mim
parece um carrapato.

Agora já nos damos melhor
é bom tê-lo comigo.
Vou cuidar sempre dele
pois é o meu melhor amigo.


Poema elaborado pelo Diogo  (3.º A)

Maldita Matemática



Maldita Matemática,
Nem me deixas respirar,
São números e mais números,
Tenho muito que pensar.

Maldita Matemática,
Que tanta falta faz,
Se não me apresso a aprender,
Vou ficar para trás.

Maldita Matemática,
Que tantos problemas resolves,
Sem a tua sabedoria,
O que é que eu faria?

Maldita Matemática,
Que calor tu me trazes,
São contas e mais contas,
Que todo o dia me fazes.

Poema elaborado pelo Duarte (3ºA)

O Gigante Astuto

Num reino longínquo vivia um senhor muito alto, diferente de todos os outros homens. Por ser tão alto era conhecido como Gigante. Este Gigante era traiçoeiro e pregava partidas manhosas e todos o tratavam por "Gigante Astuto".
Infelizmente, ninguém gostava do seu feitio terrível. Mas não o queriam odiar, antes pelo contrário! Todos os habitantes do reino se uniram para, em conjunto, encontrarem solução para combater o terrível feitio do "Gigante Astuto". Nada melhor que o castelo do rei para essa reunião.
Nesse castelo vivia num lago de águas limpas e cristalinas o Chico Esperto, um peixe que era mesmo... esperto!
Na reunião quiseram ouvir a opinião do peixe e contaram o que pretendiam: mudar-lhe o feitio e torná-lo mais calmo, simpático e amável.
O Chico Esperto não precisou ouvir muito, pois das suas águas limpas e cristalinas via e ouvia as atitudes do gigante.
Todos falavam, comentavam, esbracejavam, gritavam... para o bem dele!
Chico Esperto teve de interferir de imediato e colocar um ponto final naquela discussão que não estava a levar a lado nenhum. De repente, ele, o Chico Esperto colocou uma questão bastante pertinente - "se algum dos presentes já tinha conversado com o Gigante Astuto no intuito de saber o porquê das suas atitudes!"- Ao ouvirem a questão colocada pelo Chico Esperto , abanaram negativamente a cabeça, já que ninguém tinha pensado e feito isso antes.
Foi então que resolveram chamá-lo e conversar com ele. Chico ofereceu-se para ser o interlocutor e todos aceitaram. Ao vê-lo aproximar-se ficou espantado com o seu ar de medo, de receio e cheio de tremeliques... tremia tanto como varas verdes e Chico Esperto pediu-lhe que se acalmasse. Num instante percebeu que ele era muito boa pessoa, por isso, quis rapidamente saber o porquê das suas ações e ele, calmamente, explicou. Explicou que sabia que era um ser diferente dos outros e que não gostava de ser diferente e por isso, não queria que gostassem dele.
Depois de muito conversarem, o peixe fez-lhe ver que o importante era seguir uma "caixa" que tinha dentro dele. Nessa "caixa" estava o seu coração!
Não importa ser diferente. Importa apenas o que essa "caixa" tem dentro dela: a simpatia, a amabilidade, o respeito, a amizade!...
Assim, o Gigante fez a vontade ao seu coração!
Todos ficaram felizes, porque conseguiram o que pretendiam. De astuto, passou a gigante Amável!

História elaborada pela turma do 2º B com apoio da professora

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Entrevista a um dinossauro I


Há muito tempo atrás, entre 225 e 65 milhões de anos antes do Homem, um dinossauro terópode da espécie T-Rex encontrou no meio do campo um Pteranodonte, de grandes asas.
O temível carnívoro T-Rex ficou intrigado com a vida que teria o dinossauro voador e quis saber tudo, para escrever no jornal "Notícias dos Dinossauros". Começou assim a entrevista:
- Caro Pteranodonde, onde vives?
- Eu vivo aqui perto, na rua do Cretácico, porta 121 e o meu andar é o 7º a contar do céu- respondeu o Pteranodonte.
- E o que gostas mais de comer?- indagou o jornalista.
- Tu não sabes?!- disse com surpresa o Pteranodonte. - O que eu gosto mais de comer é peixe fresquinho!
- E como é que consegues pescar? - inquiriu, com curiosidade, o T-Rex.
- É simples, porque o meu bico ajuda-me a pescar, da mesma maneira que esses teus grandes dentes fazem com que sejas o maior carnívoro do universo! - explicou.
E assim acabou a entrevista, com o entrevistado a convidar o entrevistador para uma pescaria no próximo domingo, que era o dia em que ia ser publicada esta entrevista, no jornal "Notícias dos Dinossauros".

História elaborada pela Maria Carolina com o apoio da sua mãe (2ºB)

terça-feira, 24 de maio de 2011

A caneta mágica


Há muito tempo atrás numa escola havia um menino chamado João. O João tinha oito anos e vivia com os avós e também com o seu irmão, Paulo. Ele era sempre bem comportado e era o melhor aluno da turma dele.
Todos os dias ele levava a sua mochila muito carregada com os livros, as tesouras, o estojo e com algo muito especial, que nem ele sabia!
Certo dia, na escola do menino João, aconteceu algo inesperado... quando o João abriu o estojo viu uma caneta nova. Começou a escrever e apercebeu-se que a caneta era tão especial que parecia mágica.
A caneta saiu da mão do João e começou a escrever sozinha e ele ficou muito espantado!
Na hora do recreio, o João chamou os seus colegas e começou a contar o que tinha acontecido.
De seguida, o menino João ia mostrar a caneta aos seus colegas quando se apercebeu que a caneta já não estava no estojo!!
- Então?! Ela estava aqui agora mesmo! Não percebo!!
De repente... o João foi acordado pela mãe e percebeu que tudo tinha sido um sonho e afinal a caneta mágica não existia!!!!

História elaborada pelo Rodrigo Gago com o apoio da sua mãe (2ºB)

Joaquim e a natureza

Joaquim era um menino como todos nós. Era agitado, brincalhão, alegre e falador mas tinha uma particularidade: ele sabia comunicar com a natureza e com os animais.
Certo dia, Joaquim foi ao sótão da sua casa buscar os brinquedos que já não usava para dar a outras crianças e encontrou num cantinho, cheio de pó, uma caixa. Era uma caixa pequena feita de folhas secas e flores. Joaquim não conseguiu resistir e abriu a caixa. Ele ficou encantado ao ver um livro sobre natureza mas também ficou espantado porque quando o abriu, viu lá dentro, na página das flores, uma luzinha cintilante. Afinal a luzinha era uma fadinha com um vestido luminoso como o sol.
Rapidamente a fada fez uma magia com pozinhos de pétalas de rosa e levou o Joaquim para a sua ilha. Lá, a fada apresentou o seu nome ao Joaquim:
- O meu nome é Maria Flor. Peço desculpa por te ter transportado para aqui assim do nada, mas há uma explicação.
Então, Maria Flor lá contou o que se estava a passar naquela ilha. Ela estava a perder as suas belas e amigas árvores porque os Homens andavam a cortá-las. O rei e a rainha estavam preocupados com este problema e pediram à fada para ela encontrar uma criança especial que os ajudasse.
Joaquim aceitou ajudá-los porque sentiu que a natureza da ilha estava triste e a desaparecer. Deste modo, ele resolveu ir falar com os habitantes. Ele disse que tinham de passar a reciclar mas também saber poupar o que utilizavam para não cortar mais árvores do que as necessárias.
A partir desse dia, os Homens passaram a ser amigos do ambiente e por cada árvore que cortavam, plantavam uma nova.
E assim acaba esta aventura do nosso amigo Joaquim: um verdadeiro amigo da natureza!

História elaborada pelos alunos do 2.º A com o apoio da professora 

Trabalho plástico da Daniela, Diana, Henal, Luisa, Margarida e Sara (2.ºA),
realizado com diferentes materiais, incluindo folhas secas.

O Senhor Pouca Sorte

Há muito tempo atrás, na aldeia em que eu vivia, existia um senhor muito alto, de nariz muito comprido e com um grande bigode. O nome dele era Baltazar, mas era mais conhecido por Senhor Pouca Sorte, aliás, era assim que todos na aldeia lhe chamavam. Quase ninguém o conhecia pelo seu verdadeiro nome.
O Senhor Pouca Sorte, embora causasse por vezes pequenos desastres pelas redondezas, era bastante admirado por todos, pela sua bondade, humildade e, sobretudo, pela sua amizade. Ele gostava muito de ajudar os seus amigos, mas nem sempre as coisas corriam bem.
Lembro-me de um dia em que ele estava a ajudar a menina Maria Chica a dar comida ao seu cavalo Silvino. Ele tropeçou na corda que prendia Silvino à cerca, indo cair direitinho dentro do balde de leite que a menina Maria Chica ordenhou à vaca Mimi.
Ilustração do David e do Gonçalo (2.º A),
realizada com lápis de cor e marcadores
Outra peripécia que me recordo foi no dia do grande piquenique. Era o dia mais importante para a aldeia, o dia em que todos se juntavam no bosque para comemorar o início da Primavera. Estava um belo dia de sol, todos estendemos as mantas no chão para darmos início ao piquenique.
Havia em abundância alegria, descontração e muitos petiscos, feitos pelas melhores cozinheiras da aldeia. As crianças brincavam à bola satisfeitas, quando uma bola lançada com mais força pelo meu primo Zequinha atingiu o Senhor Pouca Sorte mesmo no meio da cabeça, fazendo-o entornar o frasco de compota de marmelo que ele tinha na mão. O conteúdo do frasco caiu todo em cima dos seus calções. Nesse instante, começámos a ver um grande exército de formigas a subir pelas suas pernas em direção aos seus calções. O Senhor Pouca Sorte só teve tempo de desatar a correr, mergulhando de cabeça num pequeno lago que havia no bosque, esquecendo-se por completo que não sabia nadar. Como todos eram seus amigos, num instante ele foi salvo e no fim todos se riram com a situação.
Desta história podemos sublinhar que o mais importante é a amizade e mesmo com pouca sorte, o que importa são os amigos.

História elaborada pelo David (2.º A) com a ajuda da sua mãe

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Vou ter um irmãozinho

Era um daqueles dias em que me fui deitar chateado com a minha irmã.
Mas porquê? Porque é que eu tenho uma irmã e não um irmão? De certeza que nos íamos dar bem.
Foi então que adormeci e sonhei que tinha um irmãozinho. No meu sonho, eu e o meu irmão estávamos a ter um dia perfeito. Já tínhamos jogado basquetebol, às escondidas, já tínhamos construído uma cidade de legos, quando a minha mãe nos chamou para almoçar.
O meu irmão sentou-se à mesa e, que grande porcalhão...comia com a mão!
Teve que ir para a banheira antes de continuar com a brincadeira.
Fomos brincar para a rua, levámos os berlindes e os piões, mas ele, quando eu ganhava, só me dava empurrões!
No resto da tarde só fez disparates. Discutimos e zangámo-nos muito e até fiquei de castigo por causa dele.
O pior foi quando ele puxou o rabo do cão. Isso é que não, fazer mal ao cão!
Depois do jantar fomo-nos deitar e ele fez uma birra, começou a chorar e não me deixou descansar.
Quando acordei e vi que tinha sido um sonho até respirei fundo. A minha irmã às vezes chateia-me, mas o meu irmão do sonho era três vezes pior!...

História elaborada pelo Gustavo do 3º A com a ajuda da mãe

Ilustração do Gustavo (3.ºA),
realizada com técnica de pintura a marcadores

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Maldita matemática

Maldita matemática
és difícil a valer
contas e mais contas
assim não pode ser!

Maldita matemática
Não se pode admirar
serve para fazer contas
não serve para brincar!

Maldita matemática
mais, vezes, menos...
para mim funciona
como se fossem venenos.

Maldita matemática
agora já brinco com ela
tenho sempre as contas certas
acabei por gostar dela!

Poema elaborado pelo Gonçalo com a ajuda do David (3.º A)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A caneta mágica



Era uma vez uma caneta mágica que quando era usada pelo seu dono, o Rodolfo, começava a dançar em cima do papel e os trabalhos apareciam feitos como por magia. Era uma caneta muito fininha e como já tinha muito uso só lhe restava metade da tinta.
Como era uma caneta mágica podia mudar de cor conforme a necessidade do seu dono.
Certo dia, o Rodolfo, resolveu levá-la para a escola, era um dia muito importante, ia fazer uma avaliação de língua portuguesa. Quando começou a resolver a ficha, reparou que a caneta já não dançava em cima do papel. Só então, o Rodolfo percebeu que não deveria ter usado tantas vezes a caneta quando não estudava absolutamente nada. Entretanto a caneta começou a falar e disse ao Rodolfo:
- Em vez de me usares para fazer as tuas fichas, porque não estudas por ti próprio?
O Rodolfo ficou muito espantado e perguntou:
- Mas tu, além de me fazeres as fichas, também falas?
- Sim, e faço muitas outras coisas!
- Então porque não me ajudas mais uma vez?
- Porque devias ter estudado! Se for sempre eu a fazer as coisas, tu nunca aprenderás nada!
E assim foi, o Rodolfo deixou de usar tantas vezes a caneta e passou a estudar mais. Usava-a apenas para fazer as ilustrações dos seus fantásticos textos.

História elaborada pelos alunos do 3ºB com o apoio da professora

O País da Barafunda II



Certo dia, no País da Barafunda, o presidente da câmara, o Senhor Desarrumado estava a falar com o Senhor Trapalhão sobre a barafunda daquele país.
- Esta barafunda dá-me cabo dos nervos. Quase não consigo pensar - dizia o presidente.
- Temos que acabar com a barafunda neste país!
Então, o Senhor Desarrumado, anunciou:
- Cidadãos deste país eu, o presidente da câmara, e o Senhor Trapalhão decidimos acabar com a barafunda!
- O quê? -exclamou a Senhora Desastrada. - A barafunda não pode desaparecer assim!
- A Senhora Desastrada tem razão - disse o Senhor Avarento.
- Pois bem! Eu e o meu colega Senhor Trapalhão já não vamos ser tão desarrumados ou trapalhões.
- O presidente te razão! Depende tudo de vocês!
Os cidadãos ficaram a pensar. Só alguns minutos depois exclamaram:
- Vamos acabar com a barafunda!
- Vamos acabar com a barafunda!
E desde aí que a barafunda não domína aquele país.

História elaborado pelo Afonso Pina (3ºB)

A visita de um extraterrestre


Num belo dia de verão, durante um dia de festa na cidade, surgiu um grande clarão no céu. Os habitantes da cidade interrogaram-se sobre o que seria aquilo.
Passados alguns minutos, o clarão moveu-se em direção ao solo. Intrigados, os cidadãos organizaram um grupo para investigarem o que se tinha passado.
Algumas horas depois, o grupo chegou ao local onde tinha caído o clarão e, qual não foi o espanto quando encontraram um grande buraco no chão. Perante aquele cenário, o grupo ficou sem saber o que fazer, se descer para o buraco ou pedir ajuda. Escolheram a primeira opção.
Dois deles aventuraram-se até ao fundo do buraco. Enquanto desciam começaram a ouvir um barulho estranho, olharam melhor à volta e viram uma "coisa" verde em direção a eles. "O que era aquilo?" Perguntavam. Era... um extraterrestre!
Após diversas tentativas de comunicação descobriram que o extraterrestre percebia o que eles diziam e informou-os que vinha em paz e o seu grande objetivo era conviver com os humanos e dar a conhecer o seu povo.
Algumas horas mais tarde e depois de terem trazido o extraterrestre para a superfície, o grupo decidiu levá-lo para a cidade e fazer dele convidado de honra na festa.
Quando chegaram à cidade muitos dos habitantes ficaram espantados por verem o pequeno ser verde e alguns, até ficaram com medo.
Para os acalmar, o chefe do grupo explicou que o extraterrestre vinha em paz e queria dar a conhecer o seu povo. Tranquilizados, os habitantes fizeram uma festa ao extraterrestre e convidaram o seu povo para, todos os anos participarem.

História elaborada pelo Gonçalo Santos(2.º B) com apoio do seu irmão João

terça-feira, 17 de maio de 2011

O espantalho apaixonado


Era uma vez um espantalho que vivia muito, muito longe na Terra do Nunca. Era o Espantalho Passaradas.
Passaradas vivia muito triste pois nunca saía do mesmo lugar, no meio das searas e longe das outras flores e das árvores. Passava os dias angustiado pois achava-se um inútil.
- Não sirvo para nada! A única coisa que sei fazer é espantar os pássaros.- pensava ele.
Certo dia, surgiu do meio das searas um belo girassol e o Passaradas não se cansava de olhar para ele.
Achou que era sua obrigação protegê-lo, passando a espantar os pássaros que nele poisavam.
- Obrigado!- dizia o girassol- se não fosses tu, estes pássaros comiam-me as sementes todas!
- Não digas isso! Foste de uma grande ajuda, para além de que, és muito simpático. Como te chamas?- perguntou o girassol.
- Eu sou o Passaradas, e tu?- respondeu o Espantalho.
- Eu sou a Raio de Girassol.
- Ah! Afinal é uma rapariga!- pensava Passaradas entusiasmado.- Vou passar a ser o teu protetor!
A partir desse dia, Passaradas e Raio de Girassol passavam longas horas a conversar e não tardou muito para que, cada um deles se conhecesse um ao outro como a palma das suas mãos. Já não sabiam estar um sem o outro.
Os dias do Passaradas passaram a estar tão preenchidos que ele já nem se lembrava dos dias de tédio.
Um dia, já a noite ia alta e Passaradas não conseguia dormir (o que é que se passava com ele?)... Um, dois, três dias... Passaradas não dormia. Só pensava em Raio de Girassol!
Logo pela manhã, a primeira coisa que fez foi olhar para Raio de Girassol, que ainda dormia, e pensou:
- Estou apaixonado! Só pode!!! Mas onde é que já se viu um Espantalho apaixonado???!!!
E assim foi, Passaradas e Raio de Girassol apaixonaram-se perdidamente um pelo outro e, com juras de amor eterno, foram felizes para sempre!

História elaborada pela Laura (2.ºB) com o apoio da sua mãe

No futuro


Certo dia, eu estava no sofá e adormeci enquanto via televisão. Então, eu sonhei que o mundo estava todo poluído. Os mares, os rios e as florestas tinham desaparecido e eram agora sítios sujos, abandonados e sem animais. Fiquei muito, muito triste!
Fui para o trabalho e decidi chamar todos os meus colegas e amigos para limpar o mundo inteiro.
Limpámos tudo e quando terminámos, o mundo estava de novo como era antes!
Quando acordei fiquei com medo que o meu sonho viesse a ser o futuro.
No final, prometi a mim mesmo que, de aquele dia em diante, ia respeitar a Natureza... o nosso Ambiente!

História elaborada pelo Artur (2ºB)

Aqui há gato

Certo dia, o gato Gatão regressou da sua corrida diária e sentou-se para tomar o pequeno-almoço. Abriu o jornal na página dos empregos. Andava à procura de um emprego há muito tempo e não tinha tido muito sorte até ao momento.
Hoje vinha um anúncio que dizia:
"Procura-se Segurança para armazém. Tem de ser grande, forte e mauzão."
-Este parece interessante. - pensou Gatão - Eu sou grande para gato, bastante forte e se quiser posso ter um ar mesmo mauzão.
Vestiu umas roupas para parecer ainda mais forte e foi para o armazém.
- Ofereço-te o emprego. - disse o dono do armazém. - Um gato forte como tu é exatamente aquilo de que precisamos por aqui. Tens de perseguir ratos neste armazém.
E foi logo colocar na montra:
"Aqui há gato."
- Mas eu não quero apanhar ratos!
O dono do armazém ficou muito zangado:
- Por que razão achas que contratei um gato? - gritou ele - Agora fora daqui e não voltes cá!
O Gatão nem quis esperar para ouvir mais e saiu pelas traseiras muito desiludido.
- Parece que as pessoas que contratam gatos só querem que eles persigam ratos. - pensou o Gatão - Mas eu não quero perseguir ratos, afinal eles nunca me fizeram mal!

História elaborada pelo Robert (2.º A) com a ajuda da sua mãe

Ilustração da Daniela, da Luisa e do Rodrigo (2.º A),
realizada com técnicas de recorte e colagem
e pintura a lápis de cor, lápis de cera e canetas

Os dois mundos

Há muito tempo atrás, no Rio da Divisão entre o Mundo da Maldição e o Mundo da Felicidade, viveu um peixe chamado Douradinho. Ele era um peixinho esperto e especial que teve uma acção muito importante na luta contra as forças malditas do diabo Trapalhoni.
Ilustração do David, do Robert, do Tomás, da Margarida
e da Henal (2.º A), realizada com técnicas de recorte e colagem
e pintura a lápis de cor  
Trapalhoni vivia no Mundo da Maldição mas não estava satisfeito porque queria passar a governar os dois mundos. Ele estava furioso e decidiu atacar o Palácio Real da Felicidade. Então Trapalhoni ordenou o seu escravo, o Dragão Chamas de Foguetão, a invadir o Palácio Real.
O peixinho Douradinho, mesmo sem orelhas, ouviu a conversa do Trapalhoni com o Chamas de Foguetão e a nadar rapidamente pelo Rio da Divisão, foi avisar os seus três amiguinhos do Mundo da Felicidade.
João, Ritinha e Guilherme ficaram muito preocupados com esta notícia.
- Temos de impedir o Trapalhoni de destruir e governar o nosso Mundo! - disse o João com entusiasmo.
- Temos de ajudar o Rei Alegria a combater o Dragão! - disse a Ritinha cheia de vontade de lutar contra o mal.
- Também ouvi o Trapalhoni dizer ao Chamas de Foguetão que iam começar o ataque à meia-noite. - lembrou-se o Douradinho.
Então o Guilherme teve uma ideia e perguntou ao peixe:
- Conheces o poderoso anel do rio que tem o poder incrível de destruir quem tocar nele por maldade?
- Sim, conheço-o porque vivo neste rio. Ele está dentro de uma concha grande, já muito velha.
O peixinho deu um mergulho e nadou muito depressa até ao fundo do mar onde havia a concha. Tentou abri-la mas não conseguiu porque era muito pesada e, deste modo, levou-a até aos três irmãos que a abriram e tiraram o anel.Depois o peixe pôs o anel à beira do Mundo da Maldição para quando o Trapalhoni o visse, tocasse nele.
Às doze badaladas da meia-noite, o relógio do Palácio da Felicidade tocou e o Trapalhoni viu o anel à porta do seu castelo. Como era tão ganancioso, tocou nele e foi destruído.
No final, o Mundo da Felicidade e o Mundo da Maldição juntaram-se e todos tornaram-se amigos. O Dragão Chamas de Foguetão tornou-se o guarda real dos dois Mundos e todos passaram a ter uma vida tranquila e feliz.

História elaborada pelos alunos do 2.º A com o apoio da professora

Ilustração da Nicole, da Margarida e da Sara (2.º A),
realizada com técnicas de recorte e colagem e
pintura a lápis de cor, canetas e guache

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O País da Barafunda I





Era uma vez um rapaz chamado Carlos que, como qualquer outro rapaz, adorava jogos de vídeo.
Ele saía de casa às duas e chegava às quatro, para quê? Que pergunta! Para jogar jogos de vídeo, claro!
Mas um dia a mãe não o levou à escola e ele ficou muito espantado e perguntou:
- Mãe, hoje não vou à escola?
Não teve resposta.
Chegou à sala, olhou para o chão e viu o seu jogo de vídeo preferido.
- O País da Barafunda. – leu ele. E sentiu uma espécie de corda a puxá-lo para dentro do jogo. Mal chegou lá dentro, sentiu-se esquisito, estavam a doer-lhe os ouvidos.
Ping, zum, plaf e muito mais, eram os ruídos que se ouviam dentro do jogo.
Mas havia também um ruído muito invulgar, que era assim:
-Acorda! Acorda!
Lá seguiu o barulho e foi dar à lixeira onde só se ouviam ratos e aquele barulho esquisito.
-Acorda! Acorda!
Ele continuou, e sabem quem ele viu?
A mãe!
-O que fazes aqui mãe? – perguntou ele.
-Acorda! Acorda!
Ele abriu os olhos e viu o doutor e a sua mãe.
- Mãe, o que estou a fazer aqui no hospital?
- Os jogos de vídeo, filho! Fizeram-te muito mal aos olhos e aos ouvidos, principalmente o teu preferido, o País da Barafunda!
E foi assim que o Carlos teve de usar óculos e nunca mais pôde pegar em nenhuns jogos de vídeo.


História elaborada pela Ana Beatriz (3ºB)

Maldita Matemática


Numa escola de Lisboa estudam três grandes amigos, mas muito diferentes: a Carlota, que não sabe estudar; o João, que estudava muito e era primo da Carlota e a Sónia, que é a melhor amiga da Carlota.
Cinco dias depois da turma da Carlota fazer os testes, chegaram os tão esperados resultados.
No recreio os três amigos encontraram-se e conversaram:
- Conta Carlota, como foram as tuas notas?- perguntou o seu primo, o João.
- Foram.... ótimas!- responde.
- Então, deixa-me ver como foram!
As notas da Carlota tinham sido as seguintes: Matemática, mau (!!!); Língua Portuguesa e Estudo do Meio, excelente.
Ao ver a cara do primo, Carlota diz-lhe ao ouvido que, claro não tinha gostado nem um pouco da nota de Matemática! O primo perguntou-lhe:
- Mas, não estavas à espera???
- Não, não estava!
- Mas como não, se tiveste tudo errado?
Carlota não conseguiu responder, nem conseguia compreender tais resultados e foi triste para sua casa, pensando o caminho todo..."Maldita Matemática, Maldita Matemática!..."
Os amigos não podiam ficar indiferentes a estes resultados da Carlota e quiseram ajudar. A sua amiga Sónia dirigiu-se a casa dela:
- Truz...truz...truz... posso entrar?
- Quem é? És tu, Sónia? Claro, entra, entra!
- Sabes, vim ter contigo para te dizer que vais ter boas notas também a Matemática, porque sei de uma maneira de o conseguires!
- Mas...como?!?!?!
- É uma maneira muito simples e que tu já conheces... es-tu-dan-do!!!
- Mas... estudando Matemática???
- Sim, e vais ver que vai funcionar!
E, com a ajuda de todos os seus amigos, assim fez Carlota que muito estudou Matemática.
Passadas umas semanas, depois de serem feitos novos testes, eis que saem os resultados. A Carlota, ansiosa, recebe com satisfação excelente a todas as disciplinas!
- Boa, Carlota! Parabéns, conseguiste!!- disseram a Sónia e o João.
- Obrigada, amigos. Muito obrigada pela vossa ajuda!- agradeceu, feliz.
Contentes por todos terem tão bons resultados, a Carlota, a Sónia e o João foram festejar. Naquele dia de calor...um gelado ia saber mesmo bem!....
História elaborada pela Maria Carolina (2º B)

Ter um amigo...

Segundo o dicionário, amigo é alguém afeiçoado, delicado, é aquele que dedica ou recebe amizade. Mas para nós...
Ter um amigo é ter alguém com quem contar, ter um ombro para desabafar os problemas, contar as alegrias e as tristezas.
É ter alguém sempre do nosso lado, que nos defende e aconselha quando estamos errados. Ter um amigo é ter um companheiro que nos acompanha nesta longa estrada que é a vida.
Ter um amigo é a melhor coisa do mundo!
O mais importante é saber ser amigo do nosso amigo, ou seja, não devemos fazer aquilo que não gostamos que nos façam a nós.
Ter um amigo é ter alguém que nos ajuda quando temos alguma dificuldade.
Com um amigo também podemos aprender coisas novas. Um amigo é uma pessoa que não deves abandonar.
Um amigo é como um lápis de cor na nossa vida, é como uma chuva de estrelas numa noite de verão! Diria mais: um amigo é um irmão que nos acompanha nos bons e nos maus momentos.
Ser amigo é saber não gozar, mas sim saber ajudar quem é diferente!
É ainda ter alguém simpático, ao estarmos doentes ou tristes, nos ajuda, pois sabemos que podemos contar sempre com ele! Amigo é aquele que fica feliz quando estamos felizes!
Os amigos também servem para brincarmos juntos no recreio da escola. Quando nos magoamos os amigos vêm sempre ajudar e, assim, sentimo-nos logo melhor!
É por isto que eu gosto de ter amigos!
Mas ser amigo é principalmente, ser solidário e ajudar nas horas mais difíceis. É com eles que partilhamos os bons e os maus momentos.
Eu, tu e ele somos muito felizes, pois temos muitos amigos!
Numa canção muito bonita, o poeta Milton Nascimento diz...
"Amigo é coisa para se guardar a sete chaves dentro do coração!"

História elaborada pela turma do 2º B com o apoio da professora

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Entrevista a um dinossauro

Num belo dia de sol, os jovens e curiosos jornalistas António e Margarida foram à floresta entrevistar um dinossauro...
- Boa tarde, senhor dinossauro!
- Boa tarde, senhores entrevistadores, como estão?
- Estamos bem, obrigada! E o senhor?
- Estou bem, aliás, estou ótimo... Mas vamos lá logo a essa entrevista, porque não tenho tempo a perder!
- Está bem. Pergunto-lhe já de seguida, de que espécie é?
- E eu respondo que sou um Tiranossauro Rex!
- Isso significa que se trata de um carnívoro, herbívoro ou insetívoro?
- Pois, como o meu prato favorito é qualquer um desde que seja carne, sou, portanto, um carnívoro!
- Carnívoro! Muito bem...
Entretanto, a conversa foi interrompida porque ouviu-se um barulho, um rugido. Era a mãe do Tiranossauro que o chamou para almoçar. Ele disse, então, para os entrevistadores:
Ilustração da Laura (2.º B),
realizada com técnica de pintura a lápis de cor
- Temos de parar por uns instantes. Volto já, agora vou ter de ir almoçar.
Acordaram fazer um intervalo de meia hora, para que o entrevistado pudesse fazer a sua refeição.
Depois dos trinta minutos voltaram à entrevista...
- Diga-me, quantas aventuras já viveu?
- Uiiii... muitas, muitas... não sei o número, só sei que já foram algumas. Mas, a que eu mais gostei, aquela que mais gostei mesmo foi no vulcão, foi muito divertido porque adoro fogo e lá era como uma enorme piscina de fogo! Apesar disso, também gosto de nadar na água, que é outra das minhas paixões e onde já vivi muitas outras aventuras....
E o Tiranossauro começou a contar tantas outras peripécias que viveu na sua floresta. Os entrevistadores estavam encantados com todas as suas histórias. E, de entrevistadores, passaram a ouvintes das histórias maravilhosas e encantadoras deste simpático e aventureiro dinossauro.

                                                             História elaborada pelo João Pedro (2ºB)




O mistério do rabanete azul

Há um mês atrás, fui informado de que, do museu da cidade, tinha sido roubado o precioso e raro rabanete azul. Oh, desculpem-me! Ainda não me apresentei: o meu nome é Kevin, Kevin Carrot. Voltando atrás. Como eu vos estava a dizer, foi roubado o rabanete azul e o ladrão deixou a seguinte mensagem escrita: «Olá inúteis coelhos. Eu, o Garra Amarela, roubei o rabanete azul e se o querem encontrar procurem-me na floresta.»
Eu, assim que li aquilo, fui logo para a floresta. Lá descobri uma cabana velha e desabitada. Então, comecei a andar até perto da cabana e ao pé da porta estava escrito: «Propriedade do Garra Amarela». Depois fui dar uma vista de olhos à cabana e descobri uma janela aberta. Sem fazer barulho saltei lá para dentro. Ouvi a porta a ranger e, por isso, procurei um lugar para me esconder. Quando olhei vi o Garra Amarela a entrar para uma sala. Não percebi porquê, mas quando espreitei vi que essa sala estava cheia de ouro, prata e jóias e no cimo de tudo estava o rabanete azul.
Então, saí do meu esconderijo e gritei:
- Mãos no ar! Estás detido Garra Amarela!
- O quê?! Quem és tu? - perguntou o Garra Amarela.
- Kevin Carrot, do FBI. Estás detido!
- Nunca me apanharás!!! - respondeu o ladrão.
Mas quando ele estava a correr para sair porta fora, tropeçou no tapete de seda e caiu no chão. Eu agarrei nas algemas, pus-lhe as mãos atrás das costas e prendi-o.
Levei-o para a cidade e entreguei-o à polícia. Depois o Presidente da Câmara deu-me uma recompensa. Fui entrevistado por muitos jornalistas e a notícia não parava de passar na televisão.
Quando cheguei a casa, os meus familiares fizeram-me uma grande festa por ter tido coragem de capturar o Garra Amarela.
À noite, quando me fui deitar, pensei na grande e misteriosa aventura. Adormeci e sonhei com o que tinha acontecido.

História elaborada pelo Diogo (3.º A)

Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma

"Era uma vez uma bailarina, mas uma bailarina de papelão, daquelas que mexem simultaneamente os braços e as pernas. Nunca se cansava, e era bonita, bonita a valer. Tinha saias de papel frisado.
Um dia..." (Irene Lisboa)

... Um dia a caixa de música onde estava a linda bailarina avariou-se e ela deixou de dançar. Começou a sentir-se triste e sozinha. Já ninguém parava para a ver dançar, o seu papel começou a ficar sem cor e foi então arrumada ficando esquecida.
Passado algum tempo, depois de terem deitado fora a bailarina, uma menina que ía a passar na rua, viu-a e achou-a tão bonita que não resistiu e levou-a para casa.
Com a ajuda do avô, conseguiu arranjar a corda. Depois, com muito cuidado, pintou a boneca e fez-lhe uma saia nova.
A partir desse dia, a bailarina nunca mais parou de dançar e a menina não se cansava de olhar para ela!



Continuação do excerto do Conto de Irene Lisboa "Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma", elaborada pelo Gonçalo (3.º A) com o apoio da sua mãe

terça-feira, 10 de maio de 2011

Adotei um cãozinho

Hoje fui ao canil e adotei um cãozinho bebé. Pensei que fosse difícil escolher porque no canil há muitos cãezinhos, mas aquele chamou-me logo a atenção.
Ele chamou-me a atenção quando se pôs a ladrar na sua jaula a chamar por mim.
Quando fui ver quem ladrava assim, gostei logo dele. Ele era pequenino, tinha patas fofinhas e pêlo cor de creme.
Quando lhe abriram a jaula saltou para o meu colo e deu-me uma lambidela.
Levei-o para a minha casa onde tinha uma caminha nova, brinquedos e comida para ele.
Ele gostou muito e agora é feliz. Às vezes chateamo-nos porque ele rói as minhas coisas, mas na maior parte do tempo divertimo-nos muito.

  História elaborada pela Luisa (2.º A) com a ajuda da sua mãe

Ilustração da Matilde e da Nicole (2.º A),
 realizada com técnicas de recorte e colagem e pintura a guache

À procura das estrelas luminosas

Era uma vez um coelho que se chamava Saltitão. O Saltitão era um jovem coelho de pêlo branquinho que tinha umas grandes orelhas e um nariz cor-de-rosa. Estava sempre alegre, bem-disposto e saltitava sem parar pela floresta fora. Todavia à noite, quando saía da sua toca, o Saltitão sentia medo porque estava muito escuro. Os seus pais tinham-lhe contado que havia lindas estrelas no céu que iluminavam a noite. No entanto, o Saltitão nunca as tinha visto pois as árvores da floresta eram tão altas que tapavam o céu.
Numa noite, o Saltitão teve uma ideia: iria convidar o seu amigo esquilo Quico para o acompanhar numa aventura onde iriam procurar as estrelas luminosas. O Quico ficou tão entusiasmado que os dois amigos decidiram partir bem cedinho no dia seguinte.
Ainda o sol não tinha nascido, quando o Saltitão e o Quico se puseram a caminho. Eles andaram durante muitos dias e muitas noites, conheceram novos amigos e também inimigos ferozes.
Certa noite, finalmente, encontraram um grande campo de relva tão verde que se notava ao longe o seu brilho. Olharam para o céu e lá estavam as estrelas tão luminosas que parecia não haver noite, apenas dia. Por isso, o Saltitão e o Quico decidiram não voltar para a floresta. Assim, eles seriam felizes para sempre junto das suas estrelas luminosas.

História elaborada pela Sara (2.º A) com a ajuda dos seus pais

Ilustração da Sara, do Mário e o do David (2.º A),
realizada com técnicas de recorte e colagem e pintura a lápis de cor

Uma aventura venenosa

No tempo em que os animais falavam, viveram numa floresta mágica três amiguinhos poderosos. Os seus nomes eram o cavalo Roberto, a gata Alice e o coelho Saltitão. Estes três amiguinhos divertiam-se muito na floresta e em cada aventura que tinham, aprendiam sempre novas coisas.
Certo dia encontraram uma serpente que parecia ser boa, mas não era. Ela lançou uma poderosa magia e mandou-os para o deserto. Quando chegaram ao deserto, o Roberto, o Saltitão e a Alice ficaram tristes e aflitos porque estava a acontecer uma maldita tempestade de areia. Eles tentaram imediatamente sair daquele sítio mas a serpente Venenosa disse-lhes que só podiam sair de lá quando encontrassem a chave mágica para abrir a porta mágica do deserto.

Ilustração da Daniela, Diana, Henal, Luisa e Margarida (2.º A),
realizada com técnica de pintura a guache, a lápis de cor e marcadores 

Como a gata Alice era esperta roubou uns óculos raio-x à serpente Venenosa sem ela perceber. A seguir os três amiguinhos utilizaram os óculos para encontrarem a chave mágica. A serpente ficou tão furiosa que decidiu fazer uma poção mágica para lhes tirar os óculos.
Entretanto o cavalo Roberto sentiu a chave debaixo dos seus cascos e disse:
- Estou a sentir alguma coisa debaixo dos meus cascos! Acho que é a chave mágica.
Depois foram para junto da porta e abriram-na com a chave mas, de repente, apareceu a Venenosa. Quando ela quis fechar a porta para eles não regressarem a casa, ficou entalada. Os três amiguinhos passaram pela porta e conseguiram voltar à sua floresta mágica, levando consigo os óculos para utilizarem nas suas novas aventuras.
Quanto à serpente Venenosa, essa já é outra história...

História elaborada pelos alunos do 2.º A com o apoio da professora